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Domingo, 19 de Maio de 2024
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A mogiana Karina Camargo Arroyo embarca na próxima segunda-feira, para Pinamar, na Argentina, rumo ao Panamericano de Enduro Eqüestre que acontecerá dia 15 de Abril.
A endurista irá compondo a equipe brasileira de enduro, juntamente com mais 13 atletas. Ao todo são oito que compõem a equipe de Young Riders e seis a de Adultos.
Karina fará a prova com o anglo árabe HSK Zig Frid. O cavalo embarcou no último final de semana para a Argentina, juntamente com os outros animais da equipe. Ela salienta que é muito importante o cuidado com o cavalo, porque eles, assim como os enduristas, também foram rankiados pela CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) para participar da prova “Se existe algo que exijo muito é o cuidado com os cavalos. Além do treinamento, eles têm alimentação especial, acompanhamento veterinário e todos os cuidados que um cavalo de enduro necessita”.
A atleta conta com o apoio do Haras Morada do Sol (propriedade dos pais), que além de acompanhamento em todos os treinos, também cuida dos cavalos de Karina.
É a primeira vez que ela fará uma prova fora do país, como também fazer parte da delegação brasileira. Alguns dos enduristas da equipe já participaram de provas desse porte, como o Mundial do início do ano em Dubai e o mundial da Itália, em 2003.
Nesta prova de 2003 a equipe de Young Riders alcançou a 4ª colocação por equipes e também recebeu o título de Best Condition com a égua SN Perestroika.
Karina já fez seu último treino, está confiante e espera fazer bonito lá fora “Neste final de semana fiz meu último treino forte antes do Pan, com a prova de Pirassununga. Foram 123 Km, com a minha égua HSK Nadjin, que inclusive ganhou Best Condition. Cheguei em 4º lugar e fiquei muito satisfeita, porque apesar do forte calor, consegui manter uma boa velocidade na competição”, ela ainda completa “Estou orgulhosa de representar o Brasil, o que já é um estímulo muito grande, porque não é sempre e nem tão fácil ter essa oportunidade”.
O pai de Karina, Silvio Arroyo, que é diretor de enduro eqüestre da Federação Paulista de Hipismo (FPH), também segue para o país como Chefe da Equipe Brasileira no Pan, convocação feita pela diretoria de enduro eqüestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Os brasileiros também terão dois veterinários responsáveis pelos animais, além da técnica das equipes e os apoios de prova.
Karina conquista o almejado Best Condition com a HSK Nadjin na I Etapa do Paulista
Mesmo debaixo de muito calor, a mogiana Karina Camargo Arroyo recebeu o prêmio mais esperado no mundo do enduro eqüestre, o Best Condition. A conquista se deu na primeira prova Internacional do ano de 2005, que foi a I Etapa do Campeonato Paulista de Enduro Eqüestre. Esta prova recebeu chancela da FEI (Federação Eqüestre Internacional), CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) e FPH (Federação Paulista de Hipismo).
Karina e sua égua anglo árabe HSK Nadjin conquistaram o título de Best Condition. O conjunto participou da prova de Velocidade Livre, 123 Km, na categoria Young Rider. Além deste prêmio, Karina conquistou a 4ª colocação nesta etapa.
O mérito de Karina foi ter andado forte, numa média de 17 Km/h, mas sabendo poupar o animal nos momentos corretos.
O Best Condition é a premiação consagrada ao cavalo que melhor condições apresentar ao final da prova. Todos os parâmetros metabólicos do animal são avaliados, recebendo determinada pontuação para isto. Concorrem os cavalos que chegarem até 10% do tempo do primeiro colocado.
Karina comenta da importância e valor que tem um prêmio de Best Condition “Sem dúvida, conquistar o primeiro lugar em uma prova é bom. Mas o Best é um prêmio muito importante, porque valoriza o animai, já que o enduro é uma competição em que está em primeiro lugar o cavalo. O atleta é ele, sempre, disso nunca podemos esquecer”.
A trilha foi muito bem dosada e marcada, com terreno praticamente plano e macio, mas mesmo assim a prova foi bem difícil. Sob sol muito forte, os conjuntos mais uma vez demonstraram grande resistência.
No decorrer da competição, a temperatura alcançou o pico de 38º C, a 45% de umidade. Karina conta que realmente não foi fácil “O enduro exige resistência do conjunto e com um calor excessivo isso triplica”.
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Paula Nascimento
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